O nível de escolaridade dos empreendedores brasileiros é o mais baixo, com a maioria possuindo apenas o Ensino Médio Completo, enquanto em países como Chile, Argentina, México e Uruguai, o nível educacional é universitário. A Colômbia se destaca com o maior grau de escolaridade, tendo grande parte dos empreendedores com graduação e pós-graduação completos, de acordo com dados de uma pesquisa realizada pela Consultoria Palco, encomendada pela Academia de Tiktokers, sobre o perfil de uso das redes sociais (Facebook, Youtube, Instagram e TikTok) na América Latina.
O estudo também identificou que Brasil, Chile e Argentina são mais focados em negócios na área de varejo, enquanto Peru, México e Colômbia têm uma atuação maior no setor de turismo. O Uruguai se destaca na área de tecnologia, compartilhando destaque com a Colômbia, que também tem um grande número de negócios nesse setor. Estes perfis de negócios foram registrados a partir do número de empreendedores do país e a proporção que eles representam na população total.
Assim, a Argentina possui 2.847.020 empreendedores, o que representa 20,5% da população, Brasil com 23.532.356 (29,8%) e México com 17.981.400 (30,9%) estão na parte inferior do ranking. Em seguida, vem o Chile com 5.548.800 (44,4%) e os dois primeiros países com maior percentagem empreendedora, que são Uruguai com 1.011.500 (56,5%) e Colômbia com 15.441.300 (56,7%).
Também foram analisados o uso das redes sociais em cada país. Brasil, Colômbia e Peru são os países onde a população passa mais tempo utilizando as redes sociais, seguidos pelo México, Argentina, Uruguai e Chile. No Instagram, o México apresenta uma população conectada entre três e quatro horas por dia e 50 minutos no TikTok.
Analfabetismo Digital
Os dados da pesquisa também analisaram os níveis de analfabetismo digital na América Latina. O Brasil lidera esse ranking com 46% da população que acessa as redes sociais, seguida pela Argentina e Colômbia (40%), México (34%), Peru (32,10%). O Chile (19%) e o Uruguai (12%) apresentam os menores índices de analfabetismo digital e os maiores percentuais da população usuária de redes.