Detentores de um poder de compra anual de US$ 360 milhões, segundo a Bloomberg, e responsáveis por uma média de gastos mensais de R$ 268, conforme apontado pelo Mercado Pago, a Geração Alfa – nascidos entre 2010 e 2025 – já deve ser parte da estratégia de marcas e empresas.
No Brasil, essa Geração, cujos membros mais velhos completam 13 anos em 2023, representa 17% da população nacional. Globalmente, a demografia do grupo também é significativa, com projeções indicando que em 2025 o planeta terá 2,5 bilhões de Alfas, tornando-os a maior geração da história da humanidade, conforme o estudo “O Fenômeno Alfa”, produzido pela WGSN em parceria com a Meio & Mensagem.
O estudo também aponta que, embora a ascensão dos Alfas ao protagonismo econômico global deva acontecer por volta de 2030, eles já exercem uma notável influência sobre as decisões de compra, impactando consequentemente o desempenho das marcas.
Neste contexto, 88% dos pais são influenciados pelos filhos durante compras em shoppings ou supermercados, e 70% dos pais latino-americanos são persuadidos por seus filhos nas decisões de compra em categorias como brinquedos, entretenimento, vestuário, calçados e fast-food.
Com foco no Brasil, o estudo identificou que o mercado nacional de produtos infantis arrecada R$ 16 bilhões e cresce 14% anualmente, um desempenho impulsionado pelo fato de que mais da metade da população entre 10 a 13 anos possui um telefone celular, o que permite a identificação e associação com diferentes marcas desde cedo.
No entanto, dialogar com essa geração exigirá preparo por parte das marcas. O estudo ressalta que os membros da Geração Alfa exigirão mais das empresas, incluindo melhores experiências físicas e experiências digitais mais personalizadas.